St. Patrick's Day, o pub fechando muito além das onze. Pelo chão os resquícios de beberrões desleixados, massos de cigarro amassados e bitucas, assim como bebados ainda espalhados por mesas, vestindo verde, com seus chapéus e tolos sorrisos. No balcão a garçonete me informa que o bar está fechado, deixo o lugar com o sentimento que não vou poder beber esse santo. Já na calçada ouço a voz familiar do gerente me oferecendo a última Guinnes por eu ser frequentadora da casa, com ela vem o comentário "é sempre bom conhecer as pessoas certas, cheers".
Sento, enrolo um cigarro e assisto três jovens, algumas mesas a frente, se rindo e falando alto. O rapaz levanta, afrouxa o cinto e parece abrir o zipper, arruma a indumentária como que preparando para o uso. Sim, ele se joga sobre a garota sentada no longo sofá. A amiga olha para os lados, sem acreditar, cobre o rosto com o cardápio. O casal se experimenta, mãos por debaixo da mesa brincam compenetradas diante de olhos desatentos. Sem pudor ou senso de direção, não chegam a lugar algum. Ele num gesto de impotência, em pé, guardando o que tinha de fora, grita com a amiga, que risonha, faz pouco caso deles.
Meu conhecido gerente vem em alto e bom som, ordenando que todos acabem seus drinks e vão embora. Eles voltam a conversar como nada acontecido, enquanto outros, inclusive minha pessoa, deixam a cena alterados pelo álcool. Encerramos a noite sem encontrar o pote de ouro no fim do arco-íris, mas certos que o porre e a ressaca na manhã seguinte foram abençoados, não importando se irlandeses ou não, sem necessidade de desculpas ou correta nacionalidade. "God bless us all!".
Sento, enrolo um cigarro e assisto três jovens, algumas mesas a frente, se rindo e falando alto. O rapaz levanta, afrouxa o cinto e parece abrir o zipper, arruma a indumentária como que preparando para o uso. Sim, ele se joga sobre a garota sentada no longo sofá. A amiga olha para os lados, sem acreditar, cobre o rosto com o cardápio. O casal se experimenta, mãos por debaixo da mesa brincam compenetradas diante de olhos desatentos. Sem pudor ou senso de direção, não chegam a lugar algum. Ele num gesto de impotência, em pé, guardando o que tinha de fora, grita com a amiga, que risonha, faz pouco caso deles.
Meu conhecido gerente vem em alto e bom som, ordenando que todos acabem seus drinks e vão embora. Eles voltam a conversar como nada acontecido, enquanto outros, inclusive minha pessoa, deixam a cena alterados pelo álcool. Encerramos a noite sem encontrar o pote de ouro no fim do arco-íris, mas certos que o porre e a ressaca na manhã seguinte foram abençoados, não importando se irlandeses ou não, sem necessidade de desculpas ou correta nacionalidade. "God bless us all!".
3 comentários:
Muito bem! Nota 100!
Confeti, Confeti, Confeti!!!
Legau!
Muito doida a história (estória, talvez ou até histéria quem sabe?)
Bacana memo...
Panta
{-_-}
Uau, que texto incrível e legal. Quanto talento em um só post...
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