domingo, dezembro 30, 2007

Resoluções 2008

Bem, não são exatamente resoluções para o ano de 2008, mas tá valendo o post:



From: www.ingredientx.com

terça-feira, dezembro 25, 2007

Natal

Acabei esquecendo de postar aqui o especial de Natal que fiz do Pagando O Pato:

"Um Cântico de Natal" (link), baseado na obra "A Christmas Carol" do Charles Dickens.



No mais, um Feliz Natal a todos, e vamos lembrar porquê Jesus é o senhor:


quinta-feira, dezembro 13, 2007

Post (semi) Inutil

Nao aguentava mais aquela foto na capa! Entao vao aqui algumas curtas:

- Num pais em que o orcamento pro ano nunca sai antes do ano comecar (jah pararam pra pensar quao ridiculo eh isso?), pelo menos acabaram com a CPMF!!! Foi a 2a melhor noticia do ano, depois do rebaixamento do timeco!
- Procurando emprego na area de TI? Uns amigos meus do Log4Dev criaram um novo site pra isso, o Job4Dev. Eh bem simplesinho, e esse eh exatamente o objetivo.
- Nessa semana fui 2 vezes fazer snowboard. As primeiras descidas sao no minimo pateticas, mas depois a gente vai pegando o jeito. O que mais sofreu foi meu pescoco... torcicolo enorme depois de cair torto algumas vezes. Pelo menos eu to seguindo o manual do ridiculo a la Jamaica Abaixo de Zero e to usando capacete (hoje eu vi um velhinho que tambem usa).
- Clan Bartolomei deve chegar proxima sexta. Prontinhos pra, como diz o Johnny, "dar uma de Auslaender". Soh nao vale tentar comer neve.

Buenas, eh soh!
[]s
Bart

segunda-feira, dezembro 03, 2007

99% Felicidade

Ontem o blog da villa tava na expectativa de 3 acontecimentos. Na realidade, cada um de nos estava esperando 2. Eu queria que o Palmeiras fosse pra Libertadores, o Johnny que o Figueirense fosse pra Sul-americana. Infelizmente, nada disso aconteceu. Mas nao importa, pois isso soh tira 1% da felicidade! Os outros 99% foram devidamente preenchidos com uma imagem:













Mais do mesmo...

[]s
Bart

terça-feira, novembro 27, 2007

darkMonkey

Recentemente descobri esse site: http://darkmonkey.org.uk, que é tipo um arquivo de imagens engraçadas.

Para horas, digo, dias de procrastinação!

Umas das pérolas que achei lá:

sábado, novembro 24, 2007

Como fazer uma tira

Esse post é para mostrar todo o trabalho que tem por trás de cada tira publicada no Pagando O Pato.

As vezes quando você vê uma tira pronta no site, não percebe todos os processos e tempo gasto em cada uma. Nunca tinha "cronometrado" o tempo que levo em cada uma, porque sempre desenho em pares, 2 tiras por folha A4. Como atualizo o site 3x por semana (seg, qua, sex) sempre desenho de 4 a 8 tiras por vez. Mas resolvi fazer esse levantamento, como também mostrar como é desenvolvida a tira, desde sua criação até finalização.


1° passo: Criação (sem tempo definido)

Normalmente sempre ando com uma agenda de bolso, onde anoto as idéias que vão surgindo, e já preparo o esboço de como será a piada.




2° passo:
Lápis (+/- 10 min)

Com ajuda de um gabarito de personagens que montei , faço um desenho não muito detalhado à lápis (na verdade lapiseira 0.5mm) num tamanho padrão. Esse gabarito ajuda a manter sempre a mesma proporção das personagens, desenhadas numa folha A4 - paisagem.


3° passo:
Caneta (+/- 7 min)

Depois do lápis, desenho novamente com caneta preta (gosto de uma com tinta gel). Somente as personagens.



4° passo:
Digitalização e tratamento (+/- 18 min)

Depois de escanear a imagem, vem o retoque no Photoshop, usando a Tablet. Nesse estágio corrigo algumas imperfeições e detalhes que a caneta normal não consegue criar, normalmente gasto bastante tempo nessa etapa. Separo a cor preta em uma nova camada/layer.






5° passo: Cores básicas (+/- 3 min)

Essa é a parte mais rápida de todo o processo. Abro uma paleta de cores padrão e aplico na imagem.




6° passo: Sombreamento e Detalhes (+/- 10 min)

Essa é outra parte "chatinha", principalmente no Cabeço, onde o cinza (sombra no branco) e o zíper vermelho tem que ser desenhados com "pincel", o resto das sobras é outra ferramenta própria, que dispensa a escolha de cores, com um contraste menos definido.




7° passo:
Vetorização (+/- 5 min)

Finalizada a parte de cores e sombras, exporto a imagem para o CorelDraw, onde ela é vetorizada e aplicada no modelo de tamanho padrão de tiras.




8° passo:
Fundo e texto (+/- 7 min)

Depois de vetorizado, vem a escolha do fundo (na qual sempre tento usar uma foto que bati), cor transparente (acima da foto) e texto/balões.




9° passo: Finalização

Depois a imagem é exportada novamente para o Photoshop e redimensionada/tratada para o tamanho padrão do site, de 770px de largura - um tamanho que não cria barra de rolagem horizontal para os que usam 800x600 como resolução de vídeo.




Somando tudo, dá mais ou menos 1h de trabalho para cada tira - no mínimo, tem tiras que levo bem mais tempo. Claro que não contei o tempo de criação e de publicação no site, que ainda conta com algumas coisas em HTML para fazer.

Também tem outros fatores que gastam mais tempo: novos personagens, aplicação de texturas, número de quadros, etc.

Existem "n" maneira de se fazer tiras. O principal é a piada, mas um acabamento sempre ajuda. Na próxima vez que visitarem uma webcomics, lembrem-se que a tira não sai do nada.

;-)




segunda-feira, novembro 19, 2007

terça-feira, novembro 06, 2007

Tropa de Merda

Mais um post seguindo interpretações sobre o filme "Tropa de Elite", mas não numa veia cômica como o anterior.

Quero dizer que gostei do filme, bastante, achei violentamente engraçado, mas parei por aqui.

O que vejo por ai é a galera dizendo "é assim que a polícia tem que ser, igual ao BOPE". É a legitimação da violência. Um voto a favor de um Estado Facista. Claro que essa violência deve ser destinada aos "traficantes", aos fudidos. Mas se esse mesmo cara que está aprovando essa violência policial levar um tapa na cara de um PM, vai mudar rapidinho de opinião.

Outro dia liguei para a Polícia, pedindo o telefone do posto do meu bairro. O policial atendente me passou. Liguei e ninguém atendeu. Liguei novamente para a central para pedir outro número, e o policial falou que não iria dar novamente e desligou na minha cara. Nem quis saber qual era o problema. Detalhe - até onde sei, a polícia é paga para atender a população, e não decidir se deve ou não saber o qual é o problema.

Outro caso: tinha um senhor fazendo uma manobra de carro "estranha" na pista, passou um camburão da PM que insultou o velho, ao invés de ajudar. Ou mesmo tomar as medidas que estão na lei, e dar uma multa se fosse o caso.

"Mas esses são os PM corruptos, e não o BOPE" podem dizer alguns. Não. Não são diferentes, não são mais esclarecidos.

Quem quer ser policial? Gente com mentalidade liberal? Gente com tolerância à diversidade? Gente que prega a igualdade entre os sexos? Tente adivinhar a resposta...

Outra grande falácia do filme é pregar que "estudante maconheiro financia o tráfico". Näo. Quem financia o tráfico é a constituição brasileira, a lei. Já é mais do que sabido que a droga que mais mata no mundo é o Tabaco, depois o Álcool. Toda família já teve um "tio bêbado" que morreu por causa disso. Ninguém morre de fumar maconha, sejamos francos. Aposto que muita gente preferiria comprar o fumo na farmácia, e não subir morro para isso. Muita hipocrisia.

Agora eu vejo notícias de gente usando biquini do BOPE no Rio, ou gente tatuando a "faca na caveira" em Porto Alegre, e por ai vai...

Minha conclusão é: VOCÊS ESTÃO LOUCOS????

A fundamentação de qualquer instituição militar é reacionária, seja PM ou Exército (salvo algumas exceções). Já esqueceram o que aconteceu na ditadura militar? Quantos inocentes morreram? Agora aprovam a violência de um Estado policial?

Todo mundo achou bonito o traficante levar tiro de 12 na cara (no filme), mas ninguém questionou por que não prenderam e o levaram a julgamento? Todo mundo achou bonito o "estudante" levar tapa na cara, ou mesmo o moleque sendo torturado com o saco de plástico na cabeça + porradas, mas é para isso que serve a polícia?

A polícia existe para SERVIR a sociedade, e não para BATER, REPREENDER e MATAR a bel prazer.

As vezes penso que brasileiro gosta de ser otário...

quarta-feira, outubro 17, 2007

terça-feira, setembro 18, 2007

Robocinio x Pagando O Pato

A comparação entre essas duas criações acaba sendo inevitável para mim. Gosto mais de fazer o Pagando O Pato, mas o Robocínio tem um apelo cômico maior - na minha opinião.

Tenho alguns relatórios de acessos dos dois sites (google analytics, webalizer e awstats). O relatório do google oferece um mapa dos acessos, aliás - a única coisa boa dele, que coloco abaixo uma edição, mostrando o "top 10" das cidades, como o mapa das origens:





Vale anotar que o tamanho das bolas é proporcional ao número de acessos. O Pagando O Pato corresponde à 80% dos acessos da www.mutacao.com.br (servidor de ambos), e o Robocínio à 2,5% mais ou menos, mas já começa a ultrapassar os especiais do pato.

O que achei legal nos acessos do Pato, foi Floripa estar em quinto lugar. Como ela é a minha "base", quanto mais descer no ranking de cidades, significa a popularização do site em outros lugares. São Paulo sempre esteve na ponta, apesar do primeiro lugar não aparecer nesse relatório.

Outro lance legal nesse mapa do Google é visualizar a origem dos acessos e ter dados interessantes, como ter um público forte no Nordeste, liderado por Recife, com Salvador em segundo, o que mostra o "não-regionalismo" do humor proposto. BH também mandando ver, assim como Brasília e Rio. Ou ver no Sul, Curitiba quase enconstando em Floripa, mas bem à frente de Porto Alegre, etc. Acho que o mapa acima é bem ilustrativo.

O Robocínio também vai ganhando seu público aos poucos. Na verdade já encontrei algumas pessoas que gostam mais dele do que do Pagando O Pato, mas ainda está longe de o ultrapassar em acessos.



segunda-feira, setembro 17, 2007

Manchete I

Saiu na Folha:
"Ministro pode ir a Mônaco para acelerar extradição de Cacciola"

Claro... ir para Mônaco resolver a extradicao... tarefa árdua paga pelo contribuinte.

Se fosse no Zimbabwe ficaria só no telefonema...

quarta-feira, setembro 12, 2007

It is time (es ist jetzt Zeit)!

Moin,

eu to atualmente escrevendo um paper pra uma conferencia. Escrever papers eh uma tarefa muito complicada, pois parece ter sido arquitetada pra permitir procrastinacao sem limites. A Procrastination Society deveria ser baseada em escrever papers. A cada sentença vao-se lah uns 3 ou 4 websites inúteis; a cada parágrafo, alguma outra coisa que "eu nao posso deixar pra depois" aparece, algo como reler os posts do blog da villa. Essencial, diria um velho amigo, como um abajour quando ainda nao se tem a cama.

Pois que dei uma olhada nos blogs do ano passado. E gostei do que vi, sinceramente. Tivemos bons momentos nesse blog, tivemos uns posts artisticos, umas viagens interessantes, tinha conteúdo. De uns tempos pra cah, as coisas miaram. Claro que muito tem que ver com o fato da gente nao mais estar morando juntos, eu estar agora "casado" e o johnny nao estar mais na alemanha. A tia lets nao sei porque nao escreve mais. De qualquer forma, acho que o motivo principal eh que a gente nao se junta mais pra beber e conversar como antigamente. Eh claro que eu nao posso me encontrar com o johnny pra tomar umas, porque tem uma certa distancia, mas eu acabo nao me juntando com os amigos daqui, ele acaba nao juntando com os amigos de lah, pelo menos nao como antes.

Isso eh a idade? Sao os compromissos? Eh o pais onde eu estou, que sobretaxa o álcool e enche o saco com barulho? Eh tudo em conjunto?

Nao sei, soh sei que eh hora de tomar uma providencia. Nao sei se isso envolve necessariamente voltar a beber com os amigos, ou se eh simplesmente questao de "estar no animo de escrever". Mas algo tem que ser feito.

Bom, deixa eu voltar pro meu paper que meu orientador jah jah me liga do japao.

[]s
Bart

sábado, setembro 08, 2007

Desenferrujando

Faz tempo que nao escrevo. Pra desenferrujar, quer dizer, lembrar onde loga pra postar, vai um pedaco da musica que eu tava ouvindo, e que inevitavelmente trouxe recordacoes.

One day, I'm gonna grow wings,
a chemical reaction,
hysterical and useless.

Let Down - Radiohead

Bart

quarta-feira, agosto 29, 2007

Receita para novela


No ar o mais novo especial do Pagando O Pato:

RECEITA PARA NOVELA





Esse especial era para se chamar "Café preto bem docinho", mas resolvi colocar um título mais explicativo.

segunda-feira, agosto 20, 2007

Pagando O Pato - 300 tiras




Cartum-homenagem às 300 tiras publicadas do Pagando O Pato


Desde sua estréia em 2004, o Pagando O Pato passou por mudanças de estilo/traço, mudanças de layout (sempre visando aprimorar a ergonomia de navegação do site), altos e baixos na produção, especiais polêmicos (nem sempre de maneira positiva), etc, mas sempre se manteve em movimento e evoluindo.

Desses anos dá para extrair algumas estatísticas e ver fatos curiosos, como o ano de publicação ser diferente do ano de criação das tiras. Quando existiam os "originais/rascunhos", era mais perceptível essa diferença, mas agora só na base desse relato.

Tiras publicadas:
númerosanoquantidade
001 a 030© 200430
031 a 120© 200590
121 a 186© 200666
187 a 300© 2007114

Olhando esses números fica fácil concluir que o primeiro ano foi o mais fraco, apenas 30 tiras e que o atual é o ápice, com 114 tiras publicadas. Ledo engano. Esses números correspondem às tiras publicadas, não quando foram criadas.

Vamos aos números de "criação":

Originais (tiras):
númerosanoquantidade
001 a 125© 2004125
126 a 211© 200586
212 a 266© 200655
267 a 300© 200734

No primeiro ano, foram 125 tiras, mas apenas 30 finalizadas/desenhadas. Vale registrar que as primeiras 60 foram criadas em janeiro de 2004, no primeiro mês de atividade. Outra curiosiade é que os dois primeiros anos de publicação, foram criados no primeiro. Os originais de 2005 só foram desenhados em 2006.

Vendo essa tabela de originais, fica inverso o gráfico da produtividade. Quer dizer, não sei até que ponto estaria certo afirmar isso, pois nesse ano de 2007 foram produzidas 114 tiras. Também teve toda a reestruturação do site, que me fez refazer TODO o material publicado (tiras, cartuns e especiais), adaptando ao novo padrão de informação.

Agora, mais estatísticas:

Especiais:
númerosanoquantidade
001 e 002
© 20052
003 e 005
© 20063

Sem muito o que dizer a respeito, só que tenho 4 meses para fazer dois especiais, se quiser manter o mesmo ritmo de publicação.
Vale registrar que o "Manual Prático do Suicídio" é o recorde de acessos dos especiais, com 5% de audiência, contra 1,5% somado das restantes. As tiras se mantém em torno de 75%.


Cartuns:
númerosanoquantidade
001 a 007© 20057
008 a 014
© 20067
015 a 019
© 20075

Os Cartuns vem seguindo a mesma média. O que gosto de fazer mesmo são as tiras, os cartuns servem como "experimentações" ou para piadas que não se adequam ao formato "tira".


O atual planejamento de publicação no site é de três vezes por semana, sempre Segundas, Quartas e Sextas. Com isso serão mais de 150 tiras por ano.

Esse lance de fixar dias da semana para publicação é bem comum nos Estados Unidos, mas no Brasil nem tanto. Acho legal isso, porque assim os leitores já sabem quando devem visitar o site para ver material novo. Claro que tem Feed RSS para avisar dessas atualizações, mas não é todo mundo que usa essa tecnologia.


Outra coisa que vale mencionar é a mudança de estilo/traço, em outras palavras - como são desenhadas as tiras.

Fases (estilos):
númerosfase - estréia
quantidade
001 a 030(extinta) - 01/01/2004
30
001 a 120I - 01/01/2005
120
121 a 260
II - 01/01/2006
140
261 a ... (300)
III- 07/07/200740




A "fase zero" foi refeita depois de um ano de publicação, dando lugar à "primeira". Como foi retirada do site, não é mais considerada como fase.
Quando iniciei a segunda fase, pensei em refazer novamente as antigas tiras nesse novo estilo, como da vez anterior, mas isso acabaria matando o histórico do site, então hoje a estrutura conta com as 3 fases da tabela acima.



Bem, poderia ficar aqui horas e horas escrevendo mais detalhes e informações, mas vou deixar essa parte para quando eu chegar na tira n° 600.

;-)



sábado, julho 07, 2007

Pagando O Pato (novo site)

Já está no ar o novo site do Pagando O Pato, que estreou hoje (07/07/07):

http://www.PagandoOPato.com.br

Com novo traço (a partir da tira 261), nova navegação e novas funcionalidades.

Gostaria de ouvir a opinião de vocês a respeito.

Abraços,

Joatan

domingo, junho 17, 2007

Top 5 - Pagando O Pato

Estou reformando o site do Pagando O Pato, em breve farei um post anunciando as mudancas (talvez nao tao breve assim). Mas o que quero falar agora é que com essa reforma, reli todo o material publicado e acabei escolhendo um "top 5" das tiras.

Normalmente o que acontece no site é: as que acho melhores, ninguém gosta; as que acho piores, sao as populares. Entao essa selecao de 5 tiras vai mostrar um "tira-teima" do meu humor.

Top 5 - Pagando O Pato:


1 - "O único malicioso do mundo (006)"




2 - "Flexibilizacao da hipocrisia (243)"




3 - "Aborto barato (207)"




4 - "Vida natural (237)"




5 - "A melhor desculpa de todas! (023)"




Assim ficou meu top 5. Qual seria o teu?

sábado, junho 02, 2007

Tudo muito errado

Eu abro a pagina da UOL e essas são as principais noticias. Tem algo de muito errado nesse mundo.


"Lula repudia críticas de Chávez e cobra explicações de embaixador"

Inexplicável como ainda existe no mundo governantes como esses. Um tenta censurar a TV criando basicamente censura previa governamental. O outro simplesmente desliga a TV.

"Estudantes decidem permanecer na reitoria por tempo indeterminado"

Eu acho que existe muita coisa de ruim sendo feita pelos governos por aí e sei também como a educação é importante e não ganha a devida atenção. Mas essa ultima de mostrar as contas, eu acho bom demais. Vão obrigar as universidades a mostrar pra onde tá indo o dinheiro, o que é muito lógico. Quem paga imposto tem todo o direito de saber onde ele tá sendo gasto. Eu acho é que tem muita gente sem nada pra fazer. Sinceramente, não me lembro da última vez na minha vida em que eu tive um mês inteiro livre, de férias, pra ficar acampado numa reitoria.

"Evo joga futebol a 5300 m para protestar contra medida da Fifa"

Só. Sem comentários.

"Alemão estréia neste domingo o 'Paredão do Alemão'"

Acho que tô a muito tempo fora do brasil, mas quem raios seria alemão? O cara deve ser algum alemão muito importante mesmo, já que, num país em que qualquer pessoa com pele mais branquinha já ganha o apelido de "alemão", usar "alemão" na capa da UOL o identifica.

"Cony lava as mãos e diz por que seu livro se chama 'Pilatos'"

Esse aí é o cara que recebe uma bolada mensal porque "não recebeu promoções no emprego devido a ditadura" né? Como ele provou que ele receberia promoções eu nao sei. Outro é nosso presidente, que recebe pensão por ter sido perseguido. Realmente, luta contra a ditadura não era um protesto, mas sim um investimento.

"Enquete: e você, o que achou do empate?"

É muito estranho que tem um espaço pra "participação do internauta" em matérias/assuntos tão estúpidos. Agora, quando tem alguma matéria falando alguma merda, não tem lugar pra escrever. Como aquela reportagem idiota do "corpo humano em 4D", em que não é explicado qual é a quarta dimensão representada pelo modelo. Se não vai falar direito, não fala.

Pois é, um velho ranzinza. Com certeza serei um.

domingo, maio 20, 2007

Robocínio - 001


ROBOCINIO
(post reeditado)


"Robocínio"
é um novo personagem que estou trabalhando no momento. Ainda em fase de testes.

terça-feira, maio 01, 2007

Sucesso Forçado (texto n.22)

O sucesso forçado está ai.
Está no dia.
Está na noite.

O sucesso forçado está também na necessidade de exibir a felicidade. Fotos abraçados. A galera, um punhado dos teus 487 amigos registrados. A tal bala mágica chamada balada, que derrete na boca congelando o sorriso brilhante! Sempre limpo, sempre de bom hálito.

O sucesso forçado está naquele colega que depois de longo tempo sem contato manda noticias para dizer que está de viagem pela Europa, como se uma viagem turística fosse realmente alguma façanha, um mérito, e não uma pura questão monetária (99% das vezes bancada pelo bolso do papai).

O sucesso forçado está na falsa liberação sexual que beira a um modelo altamente repressor. O sexo pelo sexo. Não acompanha nenhuma liberação mental, apenas auto-escravidão sexual. O paraíso privado.

O sucesso forçado que está na pressão da estética. Na preocupação desesperada em emagrecer, estar em forma. Não para si, mas para o que está atrás da porta da casa. Sem nenhuma utilidade, nenhuma usabilidade.

O sucesso forçado do país dos juniores. O Júnior que se elege para deputado, mas que nunca fez porra nenhuma na vida. Mas é a extensão do sucesso forçado paterno. Destaque da coluna social.

O sucesso forçado está na necessidade de afirmação, da necessidade debilóide de dizer para o máximo de pessoas possíveis que “deu certo”, ou que “está numa boa”. Todos príncipes, já disse Fernando Pessoa.

O sucesso forçado está ai. Faz tempo.

A crítica não é nova, nem a merda. Só as moscas.





domingo, abril 29, 2007

Novo Layout

Post inaugural do novo layout do blog da Villa, especialmente bolado por este que vos escreve.

Para quem tiver saudades do antigo visual, basta acessar o antigo blog.

Espero que gostem dessa nova versão!

terça-feira, abril 17, 2007

sábado, março 31, 2007

The Genius of the Crowd





there is enough treachery, hatred violence absurdity in the average
human being to supply any given army on any given day

and the best at murder are those who preach against it
and the best at hate are those who preach love
and the best at war finally are those who preach peace

those who preach god, need god
those who preach peace do not have peace
those who preach peace do not have love

beware the preachers
beware the knowers
beware those who are always reading books
beware those who either detest poverty
or are proud of it
beware those quick to praise
for they need praise in return
beware those who are quick to censor
they are afraid of what they do not know
beware those who seek constant crowds for
they are nothing alone

beware the average man the average woman
beware their love, their love is average
seeks average

but there is genius in their hatred
there is enough genius in their hatred to kill you
to kill anybody
not wanting solitude
not understanding solitude
they will attempt to destroy anything
that differs from their own
not being able to create art
they will not understand art
they will consider their failure as creators
only as a failure of the world
not being able to love fully
they will believe your love incomplete
and then they will hate you
and their hatred will be perfect

like a shining diamond
like a knife
like a mountain
like a tiger
like hemlock

their finest art

Charles Bukowski


quinta-feira, março 29, 2007

Pagando O Pato - tira randômica




Para quem quer ter uma tira do Pagando O Pato no seu site/blog basta inserir o código:


<a href="http://www.pagandoopato.com.br" target="_blank">
<img src="http://www.mutacao.com.br/pato/strip/img/random.php" style="width: 770px; border: 0px;"></a>


Com esse código, a cada reload/atualizacao da página uma nova tira do Pagando O Pato aparecerá sem problemas!

segunda-feira, março 26, 2007

Balada do Di Cavalcanti


Amigo Di Cavalcanti
A hora é grave e
inconstante.
Tudo aquilo que prezamos
O povo, a arte, a cultura
Vemos sendo desfigurado
Pelos homens do passado
Que por terror ao futuro
Optaram pela tortura.
Poeta Di Cavalcanti
Nossas coisas bem-amadas
Neste mesmo exato instante
Estão sendo desfiguradas.
Hay que luchar, Cavalcanti
Como diria Neruda.
Por isso, pinta, pintor
Pinta, pinta, pinta, pinta
Pinta o ódio e pinta o amor
Com o sangue de tua tinta
Pinta as mulheres de cor
Na sua desgraça distinta
Pinta o fruto e pinta a flor
Pinta tudo que não minta
Pinta o riso e pinta a dor
Pinta sem abstracionismo
Pinta a Vida, pintador
No teu mágico realismo!

Carioca Di Cavalcanti:
Na rua do Riachuelo
Nasceste, a 6 de setembro
Do ano noventa e sete.
Infante, foste criado
No bairro de São Cristóvão
Na chácara do avô materno
Emiliano Rosa de Senna
(Nome de avô de pintor!)
Orgulhoso proprietário
Do antigo morro do Pinto
(Quem sabe não vem de herança
O teu amor às mulatas?)
Logo os bairros se renovam:
Botafogo, Glória (hotel)
Copacabana e Catete
(O Catete de onde nunca
Deverias ter saído
E ao qual agora voltaste
Humilde e reconhecido).
Moraste no hotel Central
E no hotel dos Estrangeiros:
Ambos desaparecidos
E onde à tarde, entre os amigos
Tomavas, e com que gosto
O melhor uísque do mundo!
Paquetá, um céu profundo
Que não sabe onde acabar
Viu-te muito passear
Ó genial vagabundo!
- Quantas vezes foste à Europa
Dize-me, grão-vagamundo?

No ano de trinta e oito
Em Paris te descobri
Rimos e bebemos muito
Nos bares de por ali
Lembras-te, Di? Consue-
Lo de Saint-Exupéry
Saía sempre conosco
E mais o sargento Thyrso
Que uma noite lá, por pouco
Não sai no braço comigo.
Como foste meu irmão!
Como eu fiquei teu amigo!
E no México, te lembras?
Com Neruda e com Siqueiros
E a linda Maria Asúnsolo
Que tenia blanco el pelo
Bebemos tanta tequilla
Que até dava gosto ver-nos
A comer com gulodice
Um prato de tacos pleno!
Mais de setecentas luas
Ungiram tua cabeça
Que hoje é branca como a Lua
Mas continua travessa…
Que bom existas, pintor
Enamorado das ruas
Que bom vivas, que bom sejas
Que bom lutes e construas:
Poeta o mais carioca
Pintor o mais brasileiro
Entidade a mais dileta
Do meu Rio de Janeiro
- Perdão, meu irmão poeta:
Nosso Rio de Janeiro!


São Paulo, nos 66 anos do pintor mais jovem do Brasil, 06.09.1963

=================

Poesia de Vinícius de Moraes publicada no livro Poesia completa e prosa, em Poesias coligidas e enunciada por Gláuber Rocha no filme: "Di Cavalcanti Di Glauber"
Titulo Original do filme: "Ninguém Assistiu ao Formidável Enterro de sua Quimera, Somente a Ingratidão, Essa Pantera, Foi Sua Companheira Inseparável."


Filme disponível para download no:
http://www.tempoglauber.com.br/di2.WMV

ps: A exibição do filme está interditada pela justiça desde 1979, quando da conceção de liminar pela 7a. Vara Cível, ao mandado de segurança impetrado pela filha do pintor, Elizabeth Di Cavalcanti.


domingo, março 18, 2007

"God Bless!"



St. Patrick's Day, o pub fechando muito além das onze. Pelo chão os resquícios de beberrões desleixados, massos de cigarro amassados e bitucas, assim como bebados ainda espalhados por mesas, vestindo verde, com seus chapéus e tolos sorrisos. No balcão a garçonete me informa que o bar está fechado, deixo o lugar com o sentimento que não vou poder beber esse santo. Já na calçada ouço a voz familiar do gerente me oferecendo a última Guinnes por eu ser frequentadora da casa, com ela vem o comentário "é sempre bom conhecer as pessoas certas, cheers".
Sento, enrolo um cigarro e assisto três jovens, algumas mesas a frente, se rindo e falando alto. O rapaz levanta, afrouxa o cinto e parece abrir o zipper, arruma a indumentária como que preparando para o uso. Sim, ele se joga sobre a garota sentada no longo sofá. A amiga olha para os lados, sem acreditar, cobre o rosto com o cardápio. O casal se experimenta, mãos por debaixo da mesa brincam compenetradas diante de olhos desatentos. Sem pudor ou senso de direção, não chegam a lugar algum. Ele num gesto de impotência, em pé, guardando o que tinha de fora, grita com a amiga, que risonha, faz pouco caso deles.
Meu conhecido gerente vem em alto e bom som, ordenando que todos acabem seus drinks e vão embora. Eles voltam a conversar como nada acontecido, enquanto outros, inclusive minha pessoa, deixam a cena alterados pelo álcool. Encerramos a noite sem encontrar o pote de ouro no fim do arco-íris, mas certos que o porre e a ressaca na manhã seguinte foram abençoados, não importando se irlandeses ou não, sem necessidade de desculpas ou correta nacionalidade. "God bless us all!".

quarta-feira, março 14, 2007

born into this




born like this
into this
as the chalk faces smile
as Mrs. Death laughs
as political landscapes dissolve
as the oily fish spit out their oily prey

we are
born like this
into this
into hospitals which are so expensive that it's cheaper to die
into lawyers who charge so much it's cheaper to plead guilty
into a country where the jails are full and the madhouses closed
into a place where the masses elevate fools into rich heroes

born into this
walking and living through this
dying because of this
castrated
debauched
disinherited
because of this
the fingers reach toward an unresponsive god

the fingers reach for the bottle
the pill
the powder

we are born into this sorrowful deadliness
there will be open and unpunished murder in the streets
it will be guns and roving mobs
land will be useless
food will become a diminishing return
nuclear power will be taken over by the many
explosions will continually shake the earth
radiated men will eat the flesh of radiated men
the rotting bodies of men and animals will stink in the dark wind

and there will be the most beautiful silence never heard

born out of that.

The sun hidden there
awaiting the next chapter.


Bukowski


segunda-feira, março 12, 2007

Da Memória


A noite trazia uma brisa fresca anunciando o fim dos dias quentes e o inicio de um outono. As sextas feiras à muito deixaram de ser o escape, já que a juventude se extinguia como o verão e Verônica preferia agraciar seu corpo com merecido descanso após as atarefadas semanas. E estas noites de sábado tornaram-se a nova tortura, uma que não sabia se auto-impingida, ou se de alguma forma resultado da ordem natural do universo.
Seguiu caminhando à uma festa, acompanhada de um colega. Mais uma festa qualquer. Nunca tivera sido plenamente feliz, mas de certa forma não acreditava em felicidade plena. Tivera sido mais feliz que agora, e esse relativismo fazia da outrora infelicidade, uma felicidade plena. Nada era satisfatório. Não que fosse por demasiado exigente, não que menosprezasse pura e simplesmente toda a qualidade daquilo que tinha. Mas a comparação era inevitável. Sua memória se comportava como uma memória deve ser comportar, e lhe aplicava truques alucinatórios, esquecendo de propósito os desencantos e desesperos, guardando e apresentando somente os brilhos e acalantos. Tinha certeza de que estava sendo enganada, mas isso de maneira alguma diminuía o seu desejo de sair dali, de desaparecer e de alguma forma resgatar o tempo passado.
A luz incomodava. Era uma festa e a luz forte fazia com que se sentisse vigiada. Cada detalhe de seu rosto podia ser lido e todo o pensamento desvendado. Nada se deixava para ser descoberto. Nada era intrigante e nada era interessante. Tudo era claro e óbvio. Queria apagar a luz.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Quanto riso, quanta alegria

Confesso: fracassei.

Não suportei permanecer todo o tempo diante da TV durante as transmissões da "maior festa do Brasil". Temi por um dano maior. Ainda assim, foram horas, muitas horas que não me serviram para absolutamente nada. Tudo poderia ter sido condensado em 10 minutos.

De longe, com vários e vários corpos de vantagem, Nelson Rubens, na RedeTV!, como seu "Bastidores do Carnaval", fica com o troféu do pior programa.

Nelson ok ok tem o sorriso mais falso do mundo. Minto. Talvez não seja falso. É o sorriso repleto de aleivosia, típico do fofoqueiro, do personagem que ele decidiu viver. E é um sorriso que se desarma sempre meio segundo antes da câmera sair, deixando claro que não está feliz, não está compartilhando nada com ninguém.

A "equipe de reportagem" não conseguia ir muito além das frases: "E aí? Muita emoção?" E o final que se repetiu 795 vezes: "Agora mostra pra gente que você tem o samba no pé". Uma cena espetacular: falando sobre a tal da emoção, a passista nos conta que, quando entra na avenida, sente um friozinho na barriga. Pois acreditem, o câmera corrigiu para a barriga da moça. Comentário de um amigo: "Tá fácil ser repórter hoje em dia, não tá?"

O Carnaval pela Band, o Folia na Band, admito que estava bem mais rico que das outras vezes. Tenho problemas com Otaviano Costa. Na minha opinião ele poderia fazer uma dupla com Celso Portioli para rodarem pelo interior apresentando baile de debutantes. Tento explicar o incômodo, o estranhamento que senti ao ver durante horas o Folia na Band. Deixou de ser uma transmissão do carnaval da Bahia. Transformou-se em um programa de auditório. O auditório, no caso, era formado por trios e bandas, além do povo pulante. E pela falta de espaço, o povo pulante era pequeno. Povo caminhante com dificuldade via-se mais.

Imagino que, segundo acordo firmado entre emissora e participantes do Carnaval, todos deveriam parar em frente ao palco e bater aquele papinho gostoso com Betinho e Otaviano. Deveriam ainda enaltecer a Band, seu trabalho maravilhoso, mostrar que gozavam de intimidade com os apresentadores e vice-versa. E foram muitas as vezes que esses mestres de cerimônia atravessaram o "samba". Marcio, da banda Psirico, decide rodar um som tecno. Otaviano se anima e começa fazer seu beatbox - sons com a boca colada ao microfone. E faltou a noção do tempo. E sobrou entusiasmo. E a cena foi ficando constrangedora.

Sempre no quesito constrangimento, a drag Léo Aquila, no Bastidores do Carnaval, volta e meia pedia ao câmera: "Começa aqui em baixo. Agora vai subindo. Olha isso, que maravilha, gente. Que deusa!" Vi essa cena se repetir umas 5 vezes. Em todas as vezes meus olhos foram agredidos. Deusas de um reino perdido que, espero francamente, jamais seja descoberto e revelado.

Mas nenhum, nenhum constrangimento foi maior que o provocado pela Mangueira ao expulsar Beth Carvalho de seu desfile.

Semana que vem volto ao assunto.


Márcio Alemão é publicitário, roteirista, colunista de gastronomia da revista Carta Capital, síndico de seu prédio, pai, filho e esposo exemplar.

fonte: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1423452-EI6616,00.html

Alinhar ao centro

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Salve-se quem puder

To indo pra casa.
De bike.
Rezem por mim.

[]s
Bart



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Resolvi editar aqui mesmo porque eh a continuacao desse post.

Sim, cheguei vivo. Mas desta vez eu fui mais esperto. Eu peguei o cachecol e nao coloquei em volta do pescoço, mas fiz como uma mascara, tampando ateh o nariz. O gorro tampava a minha testa e somente os olhos ficavam de fora, quase como um ninja. Assim, meu nariz nao congelou, chegou sao e salvo. Mas eu aprendi uma nova licao nessas terras aqui. Acreditem ou nao, os cílios também podem congelar, especialmente andando de bike (por cause do wind chill). No começo eu senti que tinha alguma coisa errada. E de repente eu nao conseguia mais piscar direito, pq os cílios congelaram e começaram a grudar os de cima com os de baixo. O unico jeito mesmo foi passar a mao, pra quebrar uns gelinhos e daih ficar piscando bastante pra molhar os cílios com lágrimas e tentar fazer com que eles nao congelem.

Mas agora esquentou. Hoje tah -1.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Uma sutil diferenca

Como vocês devem saber, a Villa como entidade física se acabou. Ou melhor, se dividiu em varias. Depois de algum tempo sem escrever eu finalmente coloco um post da mais nova filial da Villa, agora em terras um pouco mais congelantes. A minha nova morada eh a casa nessa foto com o saco azul pendurado. Na verdade eh "meia casa", pois eh da coluna ateh o fim da primeira janela pra esquerda.



Bem, vocês devem estar perguntando o que o título desse post tem a ver com isso. Acontece que no ultimo sábado eu fui com um amigo a um Pub local, pra fazer o que o pessoal aqui faz, assistir a um jogo de Hockey. Legal, nosso time tomou de 8x2, mas tudo bem, foi engraçado.

A sutil diferença que eu to falando aconteceu quando a gente tava voltando pra casa. Uma leve caminhada de uns 20 minutos. No meio do caminho o meu nariz começou a cocar e depois de um tempo a doer. Mas doia por dentro, nao era na ponta. Entao eu percebi que ele tinha parado de escorrer. Todos os meus líquidos do nariz estavam congelados. Os pelos internos do nariz tinham congelado e pareciam pequenas agulhinhas espetando por dentro. Então eu descobri a sutil diferença entre os -5 a -10 graus que eu estava "acostumado" na Alemanha, pros -20 e tantos daqui. Assim que chegou em casa, o Andre, que estava comigo, tirou um screenshot da pagina do tempo. Olha que delicia.



No dia seguinte eu fui ateh a universidade e no meio do caminho tirei essa foto. Jah tava bem mais quentinho, acho que uns -12 ou coisa assim. Daih meu nariz nao congelou. Mas o lago sim. No dia anterior eu nao tava conseguindo identificar onde que comecava o lago, mas esse cara aqui sabia muito bem e ficou um tempo tirando a neve pra poder jogar Hockey. O povo encarnado... e eu ateh to comecando a entender esse jogo!

Abracos,
Bart