sábado, julho 29, 2006

Presentinhos


Esse quadro faz parte do presente que recebi hoje pelo correio. Uma supresa agradável!
Tinha pedido um velho livro do Bukowski que estava no Brasil, e quando abro a caixa encontro 3 livros do velho safado, com mais dois Hagar de brinde!

Muito Obrigado Aldinha!!

Peguei uma breve descricao de cada livro, no próprio site da editora. Vou colocar aqui para matar a curiosidade, e quem sabe incentivar alguém a ler:



NOTAS DE UM VELHO SAFADO
Charles Bukowski

Em NOTAS DE UM VELHO SAFADO, a América tem uma cara de 50 anos, corpo de 18 e desfila de calcinha rosa claro e salto alto na madrugada corrosiva de Los Angeles. A América é um sapatão furioso com uma garra metálica no lugar da mão esquerda e não quer saber de transar com o Velho Safado. A América é uma deusa milionária com a qual ele se casa e da qual amargamente se separa. A América é uma prostituta, 150 quilos, um metro e meio de altura, que peida, uiva e destroça a cama quando goza. A América é também estudantes e revolucionários proferindo discursos inflamados em parques ensolarados de São Francisco no final da década de 60. A América é Neal Cassady dirigindo alucinadamente pelas ruas de Los Angeles, pouco tempo antes de morrer de overdose sobre os trilhos de uma ferrovia mexicana. A América é Jack Kerouac e Bukowski poetando na Veneza californiana.

NOTAS DE UM VELHO SAFADO forma um conjunto de histórias excepcionais saídas de uma vida violenta e depravada, horrível e santa . Não podemos lê-lo e seguir sendo os mesmos.


NUMA FRIA
Charles Bukowski

Charles Bukowski nasceu na Alemanha em 1920 e morreu nos Estados Unidos em 1994. Veio para a América com dois anos e tornou-se um dos maiores poetas e ficcionistas dos Estados Unidos. Santo padroeiro dos bêbados escritores, escreveu, entre outros clássicos, Cartas na rua, Mulheres, Crônica de um amor louco, Fabulário geral do delírio cotidiano, Notas de um velho safado, Hollywood (argumento do filme Barfly, direção de Barbet Schroeder, com Mickey Rourke e Faye Dunaway), a novela Pulp e o O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio, livro confessional e seu último trabalho publicado antes de morrer. Sua obra poética é vasta e jamais foi traduzida no Brasil. A diferença entre Bukowski e outros malditos é que ele não foi um mártir, nem um anjo caído. Às vezes, quando cai, cai atirando, sem autopiedade. Alguns de seus diálogos são memoráveis, e a violência de sua linguagem geralmente oculta uma indisfarçável ternura pelos perdedores e excluídos. Numa fria é Bukowski puro: uma preciosa coletânea de contos, gênero ao qual ele se dedicou mais intensamente.


MISTO-QUENTE
Charles Bukowski

O que pode ser pior do que crescer nos Estados Unidos da recessão pós-1929? Ser pobre, de origem alemã, ter muitas espinhas, um pai autoritário beirando a psicopatia, uma mãe passiva e ignorante, nenhuma namorada e, pela frente, apenas a perspectiva de servir de mão-de-obra barata em um mundo cada vez menos propício às pessoas sensíveis e problemáticas. Esta é a história de Henry Chinaski, o protagonista deste romance que é sem dúvida uma das obras mais comoventes e mais lidas de Charles Bukowski (1920-1994).
Verdadeiro romance de formação com toques autobiográficos, Misto-quente (publicado originalmente em 1982) cativa o leitor pela sinceridade e aparente simplicidade com que a história é contada. Estão presentes a ânsia pela dignidade, a busca vã pela verdade e pela liberdade, trabalhadas de tal forma que fazem deste livro um dos melhores romances norte-americanos da segunda metade do século 20. Apesar de ser o quarto romance dos seis que o autor escreveu e de ter sido lançado quando ele já contava mais de sessenta anos, Misto-quente ilumina toda a obra de Bukowski. Pode-se dizer: quem não leu Misto-quente, não leu Bukowski.


MELHOR DE HAGAR O HORRÍVEL VOL 2, O
Dik Browne

O mais famoso viking do planeta está de volta às livrarias brasileiras. Criado em 1973 como uma sátira ao mito do viking poderoso e corajoso, Hagar é um guerreiro que quer mais é salvar a pele nas batalhas e poder beber tranqüilamente a sua cerveja. Sempre com seu escudo à mão, Hagar volta para casa das duras guerras para obedecer à mulher, Helga, uma legítima mulher bárbara de pulso firme, para controlar os ímpetos sexuais e casadoiros da filha Honi, já adulta, e para as ânsias existencialistas do filho caçula, Hamlet. Hagar, o horrível – 2 traz mais de 250 tiras que fazem uma releitura bem-humorada e às vezes ferina sobre guerreiros, monstros marinhos, bruxos e outras figuras medievais.

As tiras de Hagar são veiculadas em 1,4 mil jornais em todo o mundo, traduzidas em 13 idiomas e lidas em 58 países. Dick Browne (1917- 1989) é o único cartunista do mundo que recebeu o prêmio The Reuben, Oscar das artes cômicas.


MELHOR DE HAGAR O HORRÍVEL VOL 3, O
Dik Browne

O mais adorável bárbaro da literatura e dos quadrinhos acaba de ganhar roupagem nova: o personagem Hagar, do cartunista Dik Browne, está completando 30 anos de existência e sendo reeditado dentro da coleção L&PM POCKET. Criado em 1973 como uma sátira ao mito do viking poderoso e corajoso, Hagar é um guerreiro que quer mais é salvar a pele nas batalhas e poder beber tranqüilamente a sua cerveja. Sempre com seu escudo à mão, Hagar volta para casa das duras guerras para obedecer à mulher, Helga, uma legítima mulher bárbara de pulso firme, para controlar os ímpetos sexuais e casadoiros da filha Honi, já adulta, e para as ânsias existencialistas do filho caçula, Hamlet. Hagar, o horrível – 3 traz centenas de tiras que fazem uma releitura bem-humorada e às vezes ferina sobre guerreiros, monstros marinhos, bruxos e outras figuras medievais.



Para fechar, mais um Hagar:

3 comentários:

Anônimo disse...

Tio johnnyyy, achando uma desculpa pra barrigaaaaaaa.....

Joatan disse...

Bukowski ou Hagar? hehe

Anônimo disse...

Ambos.