quarta-feira, agosto 16, 2006
Harrowdown Hill
Don't walk the plank like I do
You will dispensed with, when you've become
Inconvenient
Up on Harrowdown Hill, Where you used to go school
That's where I - That's where I'm lying now
Did I fall or was I pushed? Did I fall or was I pushed?
And where's the blood? Where's the blood?
But I'm coming home, I'm coming home to make it alright so dry your eyes
We think the same things at the same time, we just can't do anything about it
We think the same things at the same time, we just can't do anything about it
So don't ask me, ask the Ministry
Don't ask me, ask the Ministry
We think the same things at the same time, there are so many of us so you can't count
We think the same things at the same time, there are so many of us so you can't count
Can you see me when I'm running? Can you see me when I'm running?
Away from them, Away from them
I can't take the pressure, No one cares if you live or die
They just want me gone, they want me gone
But I'm coming home, I'm coming home to make it alright so dry your eyes
We think the same things at the same time, we just can't do anything about it
We think the same things at the same time, there are too many of us so you can't; there are too many of us so you can't count
It was a slippery slippery slippery slope
It was a slippery slippery slippery slope
I feel me slipping in and out of consciousness
I feel me slipping in and out of consciousness
I feel me
Bodies
Cast the pearls aside, of a simple life of need
Come into my life forever
The crumubled cities stand as known
Of the sights you have been shown
Of the hurt you call your own
Love is suicide
Love is suicide
Love is suicide
Love is suicide
The empty bodies stand at rest
Casualties of their own flesh
Afflicted by their dispossession
But no bodies ever knew
Nobodys
No bodies felt like you
Nobodys
Love is suicide
Love is suicide
Love is suicide
Love is ...
(deny, decide, destroy, disobey, disguise)
Now we drive the night, to the ironies of peace
You cant help deny forever
The tragedies reside in you
The secret sights hide in you
The lonely nights divide you in two
All my blisters now revealed
In the darkness of my dreams
In the spaces in between us
But no bodies ever knew
Nobodys
No bodies felt like you
Nobodys
But no bodies ever knew
Nobodys
No bodies felt like you
Nobodys
Love is suicide
Love is suicide
Love is suicide
Love is suicide
terça-feira, agosto 15, 2006
texto n° x+5
É engraçado como a morte mexe momentaneamente com as pessoas. Digo momentaneamente, porque depois ninguém quer mais saber.
No enterro as pessoas se abraçam, choram, pedem desculpas, resolvem problemas pendentes.
Passa um mês e já está a mesma merda de novo. Um falando mal do outro, arrependimento de ter se arrependido, e por ai vai. E olha que já morreu gente na minha família.
O pior são parentes e pessoas que nunca vi na vida, vindo me abraçar e prestar condolências. Tem gente que fica até com aquele tipo de olho “vidrado”. Faz parte do show.
Uma vez teve uma tia que morreu e fomos todos lá para o ritual funerário. Estava muito quente no dia, era verão. Fazia tempo que não visitava a cidade, e reparei que o cemitério deu uma modernizada. O carrinho para carregar o caixão estava motorizado, e do lado da capela do velório tinha uma espécie de mini-bar, com refrigerantes, cervejas, chips, chocolates, etc. Meu primo teve a brilhante idéia de tomar uma cerveja gelada para rebater o calor. Topei claro. Quando começamos a beber, a galera velha (leia-se essa galera que nunca vi na vida) começou a olhar com uma cara muito feia pra gente. Porra, NÓS éramos a família, não essa gente.
Mas tudo bem, sei que a morte é polêmica para os católicos. Falei “vamos pegar mais duas e beber atrás da capela”. Ledo engano, atrás parecia que tinha mais gente ainda. Como a falecida tia era membro atuante da igreja católica local, o ritual parecia um concurso para saber quem sabia mais músicas de igreja.
Claro que o hit continua sendo “segura na mão de Deus”.
texto n° x+4
Por que será que todo mundo que consegue fazer uma riminha já se auto-intitula poeta?
Diariamente vejo muitos “poetas”, todos nos chavões dionisíacos de sempre.
Outro dia descobri que um conhecido meu da faculdade, desses que levam mais de 9 anos para se formar, sendo agraciado com o título de POETA.
Salve o poeta!
Eu não sou poeta. Eu não sou escritor.
Considero-me desenhista – e mesmo assim há controvérsias.
Mas poeta???? Dá um tempo.
Todo mundo é poeta. Todo mundo é artista.
Só eu que sou um fudido...
Individualismo

quarta-feira, agosto 09, 2006
sexta-feira, agosto 04, 2006
Desenho Bonito

(um desenho que fiz, mandado pra Mú)
quinta-feira, agosto 03, 2006
Paralyzed
Essa música que vou colocar aqui eu não ouvia desde 1999, eu acho. Me lembra muito o primeiro ano de faculdade, quando saía com a galera de Jaguariúna. É claro que ninguém lá gostava das músicas que eu gosto, mas de qualquer forma, foi a época em que comprei esse cd e ouvia direto. Desde então aconteceu tanta coisa, tudo mudou, mas a música continua boa. Ai vai, The Cardigans.
[]s
Bart
Paralyzed
This is where your sanity gives in
And love begins
Never lose your grip
Don't trip
Don't fall
You'll lose it all
The sweetest way to die
It lies inside
You can not hide
It's the meanest fire
Oh, it's a strange desire
You can not lie
That's a needless fight
This is where your sanity gives in
And love begins
Never lose your grip
Don't trip
Don't fall
You'll lose it all
The sweetest way to die
When your blood runs dry
You're paralyzed
It will eat your mind
Did you hold it back
It comes to you in slow attacks
It's the meanest fire
This is where your sanity gives in
And love begins
Never lose your grip
Don't trip
Don't fall
You'll lose it all
This is where your sanity gives in
And love begins
Never lose your grip
Don't trip
Don't fall
You'll lose it all
This is where your sanity gives in
And love begins
Never lose your grip
Don't trip
Don't fall
You'll lose it all
The sweetest way to die
quarta-feira, agosto 02, 2006
sábado, julho 29, 2006
Presentinhos

Tinha pedido um velho livro do Bukowski que estava no Brasil, e quando abro a caixa encontro 3 livros do velho safado, com mais dois Hagar de brinde!
Muito Obrigado Aldinha!!
Peguei uma breve descricao de cada livro, no próprio site da editora. Vou colocar aqui para matar a curiosidade, e quem sabe incentivar alguém a ler:

Charles Bukowski
Em NOTAS DE UM VELHO SAFADO, a América tem uma cara de 50 anos, corpo de 18 e desfila de calcinha rosa claro e salto alto na madrugada corrosiva de Los Angeles. A América é um sapatão furioso com uma garra metálica no lugar da mão esquerda e não quer saber de transar com o Velho Safado. A América é uma deusa milionária com a qual ele se casa e da qual amargamente se separa. A América é uma prostituta, 150 quilos, um metro e meio de altura, que peida, uiva e destroça a cama quando goza. A América é também estudantes e revolucionários proferindo discursos inflamados em parques ensolarados de São Francisco no final da década de 60. A América é Neal Cassady dirigindo alucinadamente pelas ruas de Los Angeles, pouco tempo antes de morrer de overdose sobre os trilhos de uma ferrovia mexicana. A América é Jack Kerouac e Bukowski poetando na Veneza californiana.
NOTAS DE UM VELHO SAFADO forma um conjunto de histórias excepcionais saídas de uma vida violenta e depravada, horrível e santa . Não podemos lê-lo e seguir sendo os mesmos.

Charles Bukowski
Charles Bukowski nasceu na Alemanha em 1920 e morreu nos Estados Unidos em 1994. Veio para a América com dois anos e tornou-se um dos maiores poetas e ficcionistas dos Estados Unidos. Santo padroeiro dos bêbados escritores, escreveu, entre outros clássicos, Cartas na rua, Mulheres, Crônica de um amor louco, Fabulário geral do delírio cotidiano, Notas de um velho safado, Hollywood (argumento do filme Barfly, direção de Barbet Schroeder, com Mickey Rourke e Faye Dunaway), a novela Pulp e o O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio, livro confessional e seu último trabalho publicado antes de morrer. Sua obra poética é vasta e jamais foi traduzida no Brasil. A diferença entre Bukowski e outros malditos é que ele não foi um mártir, nem um anjo caído. Às vezes, quando cai, cai atirando, sem autopiedade. Alguns de seus diálogos são memoráveis, e a violência de sua linguagem geralmente oculta uma indisfarçável ternura pelos perdedores e excluídos. Numa fria é Bukowski puro: uma preciosa coletânea de contos, gênero ao qual ele se dedicou mais intensamente.

Charles Bukowski
O que pode ser pior do que crescer nos Estados Unidos da recessão pós-1929? Ser pobre, de origem alemã, ter muitas espinhas, um pai autoritário beirando a psicopatia, uma mãe passiva e ignorante, nenhuma namorada e, pela frente, apenas a perspectiva de servir de mão-de-obra barata em um mundo cada vez menos propício às pessoas sensíveis e problemáticas. Esta é a história de Henry Chinaski, o protagonista deste romance que é sem dúvida uma das obras mais comoventes e mais lidas de Charles Bukowski (1920-1994).
Verdadeiro romance de formação com toques autobiográficos, Misto-quente (publicado originalmente em 1982) cativa o leitor pela sinceridade e aparente simplicidade com que a história é contada. Estão presentes a ânsia pela dignidade, a busca vã pela verdade e pela liberdade, trabalhadas de tal forma que fazem deste livro um dos melhores romances norte-americanos da segunda metade do século 20. Apesar de ser o quarto romance dos seis que o autor escreveu e de ter sido lançado quando ele já contava mais de sessenta anos, Misto-quente ilumina toda a obra de Bukowski. Pode-se dizer: quem não leu Misto-quente, não leu Bukowski.

Dik Browne
O mais famoso viking do planeta está de volta às livrarias brasileiras. Criado em 1973 como uma sátira ao mito do viking poderoso e corajoso, Hagar é um guerreiro que quer mais é salvar a pele nas batalhas e poder beber tranqüilamente a sua cerveja. Sempre com seu escudo à mão, Hagar volta para casa das duras guerras para obedecer à mulher, Helga, uma legítima mulher bárbara de pulso firme, para controlar os ímpetos sexuais e casadoiros da filha Honi, já adulta, e para as ânsias existencialistas do filho caçula, Hamlet. Hagar, o horrível – 2 traz mais de 250 tiras que fazem uma releitura bem-humorada e às vezes ferina sobre guerreiros, monstros marinhos, bruxos e outras figuras medievais.
As tiras de Hagar são veiculadas em 1,4 mil jornais em todo o mundo, traduzidas em 13 idiomas e lidas em 58 países. Dick Browne (1917- 1989) é o único cartunista do mundo que recebeu o prêmio The Reuben, Oscar das artes cômicas.

Dik Browne
O mais adorável bárbaro da literatura e dos quadrinhos acaba de ganhar roupagem nova: o personagem Hagar, do cartunista Dik Browne, está completando 30 anos de existência e sendo reeditado dentro da coleção L&PM POCKET. Criado em 1973 como uma sátira ao mito do viking poderoso e corajoso, Hagar é um guerreiro que quer mais é salvar a pele nas batalhas e poder beber tranqüilamente a sua cerveja. Sempre com seu escudo à mão, Hagar volta para casa das duras guerras para obedecer à mulher, Helga, uma legítima mulher bárbara de pulso firme, para controlar os ímpetos sexuais e casadoiros da filha Honi, já adulta, e para as ânsias existencialistas do filho caçula, Hamlet. Hagar, o horrível – 3 traz centenas de tiras que fazem uma releitura bem-humorada e às vezes ferina sobre guerreiros, monstros marinhos, bruxos e outras figuras medievais.
Para fechar, mais um Hagar:

sexta-feira, julho 28, 2006
texto n° x+2
Na verdade existe idéia forte porra nenhuma, mas vou continuar a escrever assim mesmo.
Até poderia fazer uma votacao sobre quais temas deveriam ser expostos aqui, mas como é um monólogo mesmo, foda-se. Vou escrever sobre o que der na telha.
ESPERA AÍ!!! NAO VAMOS USAR PALAVRAS DE BAIXO CALAO!
Certo, "Jesus" tá de olho em todo mundo! Mas como deixei de acreditar na bíblia no momento em que acendi (mas nao traguei) um baseado com uma de suas páginas, nao acredito mais nessa balela.
Mas, respeito quem acredita. Respeito "naquelas" - respeito se nao vier me encher o saco, querendo me converter.
ah.... palavras de baixo calao de novo... que maldicao!
Bem, vamos ao que interessa: texto.
Esse título "n° x+2" é algo genérico que vou comecar a usar agora. Sempre achei chato dar títulos nas redacoes que fazia no colégio. Entao como já foram publicados vários textos, resolvi usar o X como um valor abstrato e o +2 como uma numeracao dessa nova fase do blog.
"Nova fase". Ok, forcei a barra - mas vamos manter esse padrao assim mesmo.
Escrevi tanto até agora e ainda nao consegui chegar no tal texto...
Ok, vamos lá:
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O tema de hoje é Hipocrisia!
citando o dicionário Aurelio:
[Do gr. hypokrisía.]
S. f.
1. Afetação duma virtude, dum sentimento louvável que não se tem.
2. Impostura, fingimento, simulação, falsidade.
3. Falsa devoção.
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Existem muitas coisas no mundo que me agradam, e existem muitas coisas que me irritam. A hipocrisia é uma das que irritam.
Por favor nao confundam hipocrisia com diplomacia. Tem situacoes que pedem um certo tipo de comportamento maleável. Isso é normal.
Hipocrisia no meu ver é ter gente que vc nao encontra faz anos, de repente aparecer digitalmente (MSN, ICQ, Orkut, etc) e forcar uma intimidade perdida. Mandam abracos, dizem que estao com saudades, mas no fundo nao fazem idéia nenhuma do que vc está vivendo, comendo, bebendo, escutando, etc.
Teve gente que reencontrei virtualmente e que nem sabia que estou fora do Brasil quase 3 anos. E ainda pedem favores - tipo cartas, postais, roupas, dicas, favores, favores e favores.
ISSO é um exemplo de hipocrisia - forcacao de uma pseudo-amizade, que nao existia nem quando estava morando na mesma cidade/pais.
Mas a hipocrisia vai muito além disso.
Tem gente que usa dois pesos e duas medidas.
Teve gente que me cobrou um certo tipo de comportamento, que nao aplicou na sua vida;
Teve gente que me julgou, sobre coisas que aprovaram em outros;
Teve gente que me pediu de volta presentes dados nas juras do calor do momento;
Tem gente gosta de tirar fotos rindo - fingindo uma felicidade forcada;
Tem gente quer ter escrito na testa a palavra BALADA - SUCESSO, mesmo sendo artificial;
Tem gente que quer a todo custo passar uma mensagem de divertimento, mesmo chorando sozinho(a) no seu quarto;
Muita gente gosta de morder e assoprar.
Para isso serve a definicao que escrevi mais acima: hipocrisia.
Nao obrigado, já tenho um estoque cheio na minha estante. Ainda tento jogar ela fora, mas confesso que é pesada...
Um dia consigo, pelo menos venho tentando.
quinta-feira, julho 27, 2006
politica
Já faz tempo que só vem cumprindo a missao de ser um relatório pra família, de eventos especiais, etc. Blog tem que ser mais dinâmico! Entao decidi romper essa barreira formal e usar a sua funcao primitiva.
O assunto de hoje. Hoje nao, de agora vai ser a notícia que acabo de ler:
"Ex-presidente Itamar Franco oficializa apoio à candidatura de Geraldo Alckmin"
Na boa, quem é Itamar Franco, para ter algum destaque na Folha de Sao Paulo???
Itamar Franco é um cretino fudido, que só subiu na presidencia como vice do Collor - derrubado. A única coisa que ele fez no mandato tampao foi lancar o Fernando Henrique, entao ministro da Fazenda, e aparecer do lado de uma vagabunda sem calcinha no carnaval.
Que imagem bonita: o presidente da república das bananas, babando em cima de uma vagabunda sem calcinha!! Viva la cucaracha!!!!!!!
O pior é que por ter ficado sentado comendo pao de queijo e sendo fotografado ao lado de vagabundas em calcinha, tem uma "moral" com a imprensa.
"O Itamar quer ser candidato" "O Itamar nao gosta de xxxx" "O Itamar vai apoiar o picolé-de-xuxú pra presidente"
Na boa, quero mais que esse cretito morra como o medíocre que sempre foi.
(poderia até dizer "que morra e arda no inferno", mas ninguém é mais crianca para acreditar nesse papo de deus e capeta...)
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É issoae, revitalizando o blog da villa!!! Embora seja um monólogo comprovado...
terça-feira, julho 25, 2006
Companheiras

Companheiras da noite!
(isso aqui já está virando um fotolog)
quarta-feira, julho 12, 2006
Deutschland
Como só os 3 jogos que tinha tickets já iria sair quase esse valor, comprei esse VM-Pass e aproveitei para viajar para os quatro cantos da Alemanha.

Nao dá para colocar todas as fotos aqui, entao decidi escolher 2 por cidade. Ainda faltam algumas cidades, mas essas já estao valendo. (Clique nas fotos para ver em tamanho maior)
Como falei antes, ainda faltam algumas cidades, mas fica para outra hora. Abaixo tem o mapa das cidades que fiz com esse VM-Pass, para quem quiser saber onde elas ficam no mapa:

Deixo como destaque "beleza": Dresden, Nürnberg e Strasbourg;
e como destaque "cidade": Berlin e Köln.
.
A foto que era para a capa (Brasil x França)
Tinha tudo para ser um grande dia. Revanche! Ainda nao esqueco a final da copa de 1998 - bem no dia do meu aniversário - churrasco e cerveja - e deu no que deu...
O dia tinha comecado legal, saimos de Darmstadt para Frankfurt, eu + Thiago + Bruno. No trem encontramos umas pernambucanas que nos emprestaram a "maquiagem" - a velha e boa informalidade brasileira!
Nos separamos na estacao de trem, pois elas iriam para o "Fan Fest" (local com teloes gigantes, em todas as cidades-sede da copa) e nós iriamos ver o espetáculo ao vivo!
Já no metrô, encontramos um japonês apoiando o Brasil. Conversa vai, conversa vem, o cara tira do bolso fotos da final de 2002. E nos deu de presente umas pulserinhas verde-amarela escrito Brazil (dá para ver na foto).
Chegando no estádio, era a alegria do torcedor. A Argentina tinha sido eliminada no dia anterior e já tinha gente com o caixao fabricado! Aproveitei e tirei uma foto, depois de ter dado uns tapas no caixao também. ;-)
Essa foi a legítima "alegria de pobre", pois fomos eliminados em seguida também. Mas pelos menos tivemos 24h de gozacao sobre los hermanos.
Já do lado de dentro, encontramos uns franceses "pintados", depois de uma gozacao básica, tiramos uma foto juntos - Fair Play!
Depois do jogo só restou dizer "Bon Chance" (parabéns) aos franceses. Ainda deu para tirar uma foto com uma torcedora francesa bem bonitinha - tudo no clima Fair Play (o Bruno ainda está me devendo essa foto).
Para fechar o post, segue a Foto que era para a capa:
quarta-feira, junho 28, 2006
Jesus auf Deutsch
Como sempre acho engracado ver a retórica limitada dessa galera, peguei um para mim, que compartilho com voces:


Ainda nao decidi qual o "melhor", se esse em alemao, ou o outro em ingles que peguei na Escócia (já publicado aqui também).
Brasil x Gana - Dortmund
Chegando em Dortmund, e reunindo o time: Eu, Thiago, Bruno, Herbie, Carlao e Lara, comeca finalmente as oitavas de final. Cervejinhas fora do estádio, um monte de brasileiros, esporro e bagunca.
O clima foi diferente de Berlin. Em Berlin era a estréia do Brasil, todo mundo na expectativa, sol e calor. Em Dortmund o jogo era para "cumprir tabela", nublado e friozinho.
Dentro do estádio, cada um foi pro seu lado. Dessa vez sentei no meio de um monte de alemaes secadores. Os caras tiveram as manhas de comprar camisa e bandeiras de Gana. Coisa que nao entendo... No Brasil, tu pode até secar os outros times, mas "vestir a camisa" é muita trouxisse...
Lá estava eu sentado, ouvindo o tempo todo "GANA". Já estava ficando irritado com isso, mas olhando a cara de trouxa da galera, até fiquei com pena e desencanei. O negócio é aproveitar a partida, da selecao ondeu EU nasci.
Quando o Brasil fez o primeiro gol, me virei para a galera secadora e comecei a comemorar mandando todo mundo se fuder!
No segundo, coloquei a mao atrás da orelha no estilo "cade voces que nao estou escutando?".
No terceiro, veio gente apertar minha mao hehehehe
Saindo do estádio, era a "festa do torcedor brasileiro", como diria o Galvao.
Provocacoes no estilo Fair Play - normal. O engracado era ver alguns torcedores de Gana dizendo que foram melhores, mas perderam (hummmmm OK, o médico disse para nao contrariar).
Agora que o Brasil passou, quero ver se os alemaes secadores vao vestir a camisa/bandeira da Franca no proximo jogo. Acho que deveriam se preocupar mais com a Argentina.
Depois fomos pra estacao de trem e vimos que só rolava de pegar um as 01:38 para Hamburg, chegando perto das 07h em Kiel. Entao decidimos gastar esse tempo na cidade. (o jogo foi as 17h)
Nao dá para comparar Copa do Mundo com Kieler Woche, mas foi impressionante ver que a cidade de Dortmund era toda em festa, sem perder o pique. Comecamos as 22h, e quando saimos para pegar o trem, a festa continuava no mesmo ritmo. Aqui, voce pega a melhor noite da Kieler Woche, leia-se o maior evento local, a parada já murcha depois da meia noite. Em Dortmund era festa por todos os cantos, mulata de biquini dancando, gringo babando, torcidas interagindo, gente bebendo, dancando, etc.
Só conheci mesmo a cidade na noite, e como é copa do mundo nao dá para se ter uma avaliacao real. Mas me pareceu uma cidade bem legal e festeira. A cidade em si é bem planejada: ruas largas, parte velha, parte nova. Superou as expectativas. Parabéns Dortmund!
Voltando ao jogo, até torco pra final ser Brasil x Alemanha, acho que seria melhor para o evento em si. O engracado é ver que a galera nativa realmente acredita que vao ganhar. Ficam o tempo todo cantando "Berlin, Berlin, nós vamos pra Berlin" - onde vai ser a final, ou ainda "Finale oh oh, Finale oh oh oh" (estilo Volare, Volare).
É curiosa essa diferenca. No Brasil a galera canta "Hexa Campeao", e nao "final, vamos pra final". O segundo lugar é o primeiro perdedor, como já disse o Nelson Piquet.
Para nao perder o costume, aqui vai minha foto do jogo (tem que clicar na figura para ver maior):

sábado, junho 17, 2006
Do babaca e do palhaco.
Quando eu entrei no estádio pro jogo contra a Croácia, perguntei pra uma pessoa da organizacao onde era o banheiro. Ela me indicou ir pra esquerda e eu fui seguindo (o banheiro era pra direita). Assim, cheguei em um lugar com uma cordinha. Pensando que o banheiro era mais pra frente, passei por baixo da cordinha e segui procurando. Entao comecei a ver uns reporteres da globo, um monte de gente com crachás e cameras. Pois é, eu estava na parte da imprensa. Acontece que um pouco antes de eu ser expulso de lá eu avistei o pessoal do Casseta & Planeta. Primeiro veio o Claudio Manuel, depois o Beto Silva e o Hélio de la Peña. Por último veio o Bussunda. Foi engracado ver essas pessoas ao vivo. Eles são bem mais baixos e velhos do que eu imaginava. De qualquer forma, antes de sair, ainda consegui tascar essa foto. Foi a primeira e última vez que vi o Bussunda.

Outro fato interessante aconteceu agora pouco. O Johnny já tinha comentado que o babaca do Otávio Mesquita tava com a camisa da Croácia no jogo e que a gente encontrou com ele perto do muro de Berlin no dia seguinte. Hoje, quando tava olhando as fotos, pra mostrar pro Johnny a minha "última foto do Bussunda", a gente encontrou essa foto aqui. É do Check Point Charlie, o ponto de entrada pra Berlin na época do muro. E não é que o babaca atrapalhou a nossa foto? E só agora que a gente percebeu que ele tava ali.

O Brasil perdeu um bom palhaco. E ficou com um babaca.
Abracos.
Bart