sábado, setembro 30, 2006

texto n. 16 (Gisele & Plínio)


- Que vexame! Desdenha ela

- ... Responde ele.

- Nada? Silêncio? Só isso que tens para falar?

- CALA A BOCA, estou todo fudido por tua culpa!

- Minha culpa? Se soubesse que você era de nada, tinha achado outro homem para fazer o serviço.

- Como é que é?

- Isso que tu ouviu.

- Só me faz um favor: Me deixa no hospital e some.

- Ok, mas isso não muda o que aconteceu.

- O que aconteceu é que você é uma puta mentirosa!

- Ah... Agora eu sou a puta. Antes era meu amor! Antes era “deixa que eu acabo com ele”, mas na hora da verdade...

- Você não me avisou que teu namorado era marombado.

- Sempre te falei que ele era grande e violento.

- É... obrigado! Falasse porra nenhuma!

- Olha aqui querido, te falei que só fico com homem que mostra seu valor, e você foi um fiasco nisso.

- Beleza, fique com o marombado corno. Depois dessa, estou fora. Tchau.

- hunf...

- “hunf” o que?

- Até parece que é você quem está decidindo isso. Não gosto de homem frouxo.

- É? Pare o carro. AGORA!

Parando o carro. – O que vai ser agora? Desafia ela.

PLAFT! Dá um tapa no rosto e abre a porta do carro.

- Espera! Segurando pelo braço.

Puxa ele de volta e lhe dá um beijo.

- Deixa o hospital para lá, vamos para um motel!



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