- Que vexame! Desdenha ela
- ... Responde ele.
- Nada? Silêncio? Só isso que tens para falar?
- CALA A BOCA, estou todo fudido por tua culpa!
- Minha culpa? Se soubesse que você era de nada, tinha achado outro homem para fazer o serviço.
- Como é que é?
- Isso que tu ouviu.
- Só me faz um favor: Me deixa no hospital e some.
- Ok, mas isso não muda o que aconteceu.
- O que aconteceu é que você é uma puta mentirosa!
- Ah... Agora eu sou a puta. Antes era meu amor! Antes era “deixa que eu acabo com ele”, mas na hora da verdade...
- Você não me avisou que teu namorado era marombado.
- Sempre te falei que ele era grande e violento.
- É... obrigado! Falasse porra nenhuma!
- Olha aqui querido, te falei que só fico com homem que mostra seu valor, e você foi um fiasco nisso.
- Beleza, fique com o marombado corno. Depois dessa, estou fora. Tchau.
- hunf...
- “hunf” o que?
- Até parece que é você quem está decidindo isso. Não gosto de homem frouxo.
- É? Pare o carro. AGORA!
Parando o carro. – O que vai ser agora? Desafia ela.
PLAFT! Dá um tapa no rosto e abre a porta do carro.
- Espera! Segurando pelo braço.
Puxa ele de volta e lhe dá um beijo.
- Deixa o hospital para lá, vamos para um motel!
sábado, setembro 30, 2006
texto n. 16 (Gisele & Plínio)
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